Portas abertas para a inclusão

Os estudantes de nossa escola através de nossos projetos, tiveram contato com temas que os fizeram pensar a respeito de temas que afetam diretamente toda a sociedade. Exemplo disso, foi feito um painel com gráficos contendo dados estatísticos sobre temas como: Morte LGBT, doação de sangue e medula, morte de policiais, suicídio, homicídio e feminicídio, estupro, obesidade infantil, etc. Após a construção desse painel os alunos comentavam surpresos, sobre os altos índices de coisas tão sérias, além disso, se questionavam o porquê de índices tão altos e como poderiam mudá-los.

Elaine Molina Sardinha, cursista da DE Norte 2

Muitos pais e responsáveis fizeram-se mais que presentes e atuantes durante o projeto, sendo que esses sempre acompanham o desenvolvimento de seus filhos, no entanto, essa participação familiar ainda precisa ser incentivada, como um todo, ou seja, precisamos trazer a família para dentro da escola e com uma efetiva participação escolar e na aprendizagem dos alunos.

Rodrigo Vieira, cursista da DE de Guarulhos Norte

Um grande desafio às políticas públicas e às escolas como gestão democrática é promover uma educação que permita a todos viverem de modo equânime, por meio de um planejamento sistemático em favor de um currículo mais significativo às reais necessidades dos estudantes.

Celma Aparecida de Jesus, Rane Isaac Fernandes e Simone Cristina da Silva, cursistas de Belo Horizonte (MG).

A gestão escolar do século XX deve ser mais pedagógica. Através das dinâmicas executadas levaram a gestão a refletir a importância do trabalho em equipe pois o envolvimento de todos é muito importante.

Alzira Teixeira Lima, facilitadora da Leste 3 de São Paulo (SP).

O projeto capacitou os integrantes das escolas para melhor atender as necessidades educativas do corpo discente, tornando esse espaço mais acolhedor e propício à aprendizagem e convivência, já que não existe uma única e melhor forma de aprendizagem

Elciane Pavães, Marta De Oliveira, Helenice Lima e Regina Célia Madeira, cursistas de Belo Horizonte (MG).

O projeto prevê a ideia de colaboração no processo de aprendizagem. Para isso os estudantes precisam conhecer seus colegas, suas potencialidades e dificuldades para saber como podem ajudar uns aos outros. Verificamos que o projeto estimulou esse olhar entre os estudantes.

Daniel Luisi Baptista, cursista da Leste 1 de São Paulo (SP).

Os debates sobre educação inclusiva contribuíram para todos compreenderem que os estudantes com deficiência são como os demais, e não uma responsabilidade do professor de AEE

Maria Helena Torres, cursista de Belo Horizonte (MG).

Os alunos envolvidos no projeto, demonstraram que a relação entre os alunos pode e deve ser pautada por atitudes de cooperação, respeito às diferenças, valorização da aprendizagem. Durante a Roda de Conversa foi possível verificar que os alunos, necessitam de espaços para expressar seus conhecimentos e pensamentos, desenvolver suas potencialidades.

Dirce Hiroko Ishizaka , cursista da Sul 2 de São Paulo (SP).

Acredito que todos aprendem na interação com o outro e que têm direito de viver e conviver na sociedade.

Maria do Carmo da Silva, cursista de Recife (PE).

O projeto deu-me a oportunidade de enxergar a inclusão como um todo e não só para pessoas com deficiências. Trabalhar com o projeto permitiu-me ampliar minha forma de olhar a inclusão e conseguir disseminar o novo conceito tanto para os professores que trabalham comigo quanto para os alunos, pais, funcionários e todos da comunidade escolar. O exemplo disso é a vinda dos pais para o projeto.

Elexandra Maria De Jesus cursista da Leste 4 de São Paulo (SP).

Com o desenvolvimento do projeto, as famílias foram participando, adquirindo autonomia e acreditando nas habilidades dos filhos, que antes não eram percebidas

Marilene Aparecida Gomes Freitas, cursista de Betim (MG).

As famílias eram alheias aos projetos da escola, não havia muito interesse em participar das atividades. Chamados à escola para as palestras e percebendo o interesse da escola em melhorar a educação e proporcionar bem-estar para seus filhos, acolheram o projeto e aos poucos estamos firmando essa parceria, o que resultará numa mudança significativa

Jânia Maria De Araújo Souza Santos cursista da Leste 1 de São Paulo (SP).

Ao incluir a família no processo de ensino-aprendizagem, podemos fazer com que se sintam parceiros e colaboradores, aproximando-os dos princípios da escola, como o respeito, a solidariedade e a democracia

Elma Damasceno, Rosana Goulart, Juliana Duarte, cursistas de Sabará (MG).

As entidades ou instituições que fizeram parte do nosso projeto aumentaram, na maioria das vezes, nossa expectativas com relação à capacitação ou à empregabilidade da pessoa com deficiência..

Cursistas da Escola Estadual Silvio Lobo, Betim (MG).

Meu trabalho com estudantes com deficiência era mais simplificado, visando a que não ficassem ociosos durante a aula. agora consigo fazer programações de aulas muito mais produtivas e visando ao progresso deles também.

Betânia Ferreira Gonzaga, cursista de Contagem (MG).

Conhecer mais sobre inclusão me fez perceber a importância para os estudantes com deficiência de frequentar o ensino regular. Antes, pensava que o melhor para eles eram as escolas especializadas e achava que eu jamais teria condições e preparo para trabalhar com esse perfil.

Claudio da Silva Santos, cursista de Ribeirão das Neves (MG).